Santa Cruz não acredita em semifinal fácil contra o Central - ㅤ

Santa Cruz não acredita em semifinal fácil contra o Central

O fato de não ter clássico nas semifinais do Campeonato Pernambucano não facilita a vida do Santa Cruz. Pelo menos é assim que pensam o volante Bruninho e o goleiro Fred, entrevistados nesta segunda-feira (23). Os corais encaram o Central – falta apenas definir a ordem dos mandos de campo – e os jogadores veem a Patativa como uma equipe muito perigosa.
Para Bruninho, o primeiro passo para o fracasso ao encarar um time considerado intermediário num jogo decisivo é achar que será mais fácil. “A gente não pode pensar dessa forma porque termina acomodando. Temos que respeitar todos e procurar entrar em campo dando o melhor seja quem for”, ressaltou.
Já o goleiro Fred lembrou que são duas equipes que se conhecem bem, pois já se enfrentaram duas vezes – ambas com vitória do Santa. “É um time que a gente conhece bem, perigoso. Eles vieram aqui e jogaram, tiveram chances de gols”, comentou o goleiro. Bruninho faz a ressalva de que de nada adiantaram os triunfos na fase de classificação. “Semifinal é outra história, outro campeonato”.
A única facilidade que Fred aponta é quanto ao deslocamento. Caruaru é bem mais perto do Recife do que Serra Talhada e Salgueiro, as outras cidades do interior que poderiam receber as semifinais. “Quanto à logística não vamos ter problema, que é perto. Mas temos que tomar todos os cuidados porque não vai ser fácil, não será de qualquer jeito”, pontuou.
AMISTOSO - Se concordam sobre o adversário da semifinal, os dois jogadores têm opiniões um pouco diferentes a respeito de como deve ser aproveitado o intervalo de 14 dias até o próximo compromisso, contra o Sport, no dia 5, pela última rodada do hexagonal do título. Bruninho defende a realização de amistosos.
“Jogar é sempre bom. Treinar só posicionamento não adianta. Tem que ter a situação de jogo também. Também não vejo problema um intervalo grande. Vamos ter 15 dias para trabalhar”, argumentou.
Já Fred prefere seguir o que for determinado pela comissão técnica. Para ele, jogos amistosos não devem ser descartados, pois servem para ajustar o que estiver errado. “Mas a comissão está estudando e vai saber como deve fazer isso”.