Mesmo tentando minimizar as cobranças feitas pelo treinador, que pede mais estrutura de trabalho, Alírio Morais deixou claro que não está confortável com o futebol apresentando pelo Santa Cruz e não garantiu a continuidade de Ricardinho.
- Não vejo as cobranças do treinador como algo determinante para o momento do Santa na Série B. Até porque ele tem um canal direto comigo e isso não atrapalha em muita coisa. A realidade é que estamos jogando mal. Não estamos conseguindo render em campo e isso tem sido determinante. Então, irei me reunir com a diretoria que não viajou. O próprio Sandro, Jomar e Constantino Júnior. Avaliaremos o momento do clube e o que pode ser feito. Questão de reforços, planejamento do clube, estratégia... em relação ao treinador, ele tem contrato até o final do ano, mas sabemos que, no futebol, o resultado é algo determinante para o trabalho.
Ciente de que o time precisa de qualificação, Alírio voltou a garantir que o clube investirá na contratação de, pelo menos, mais um jogador que possa servir de referência técnica. No entanto, disse que o investimento só acontecerá após o Tricolor pagar os salários.
- Sabemos que o problema também passa por reforços. Seguimos com o plano de contratar atletas que venham como referência técnica. Um jogador que venha para qualificar mais o elenco. Porém, não podemos fazer isso antes de pagar todo o elenco. Primeiro, nosso foco é resolver essa questão.
Presidente aposta em antecipação de verba para pagar salários
Ainda sem conseguir pagar o mês de abril e parte da premiação pelo título do Pernambucano, Alírio Moraes garantiu que o Santa Cruz quitará o debito com o elenco até o fim da primeira quinzena de junho.
- Estamos antecipando algumas cotas de patrocinadores e creio que conseguiremos pagar todos os débitos até a primeira quinzena de junho. Como tinha falado anteriormente, esse é o nosso prazo. Temos um pré-contrato com um patrocinador máster para julho, mas vamos antecipar algumas situações e pagar o elenco. A expectativa em relação a isso é a melhor possível.
Mesmo reconhecendo a dívida, o presidente acredita que o atraso não está sendo determinante para que a equipe não venha mostrando um bom futebol no começo da Série B.
- Quando assumi o Santa Cruz, o clube estava devendo cinco meses. Agora, nós estamos devendo um mês e creio que isso não esteja influenciando. Certamente vamos pagar os salários, mas o problema, para mim, não é esse.
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